quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Diário de Suzana para Nicolas - James Patterson




Autor(a): James Patterson
Título Original: Suzanne's Diary for Nicholas
Páginas: 223
Editora: Arqueiro
Classificação: 


Sabe quando falamos que lemos determinado livro em um espirro?
Pois então, foi assim com O Diário de Suzana para Nicolas.
Somente pelo título em português e o original, dá para perceber as mudanças que a editora Arqueiro fez na obra, mas apesar disso, não vi muitos erros gramaticais, o que foi um alívio! Mas indo para a história...

Kate está devastada por seu namorado, o cara perfeito!, ter terminado com ela na noite anterior, tudo estava tão perfeito entre os dois, mas a tolinha da Kate esquece que a vida não é perfeita, e quando a esmola é demais, o santo desconfia!

Sem entender o motivo de Matt ter terminado com ela após 11 meses de relacionamento, Kate acha um pacote em sua porta que pode lhe ajudar nesse questionamento.
Matt lhe deixou um diário. Mas não qualquer diário, ele lhe deixou o diário de Suzana para Nicolas.
O diário de sua esposa para seu filho.
E ali, ele diz que ela encontrará todas as respostas para suas dúvidas, e o motivo para que ele tenha terminado com ela.

Sim, no começo ficamos com vontade de esmurrar o Matt, poxa, ele traiu a Suzana com a Kate!!!
Ah, mas o livro não é nada disso, é mais, muito mais.

Enquanto Kate vai conhecendo a vida de Suzana, ela vai aprendendo sobre sua própria vida, sobre o homem que ama e sobre o amor como um todo.

Foi impossível não chorar nesse livro, que nos mostra três histórias de amor: Suzana e Matt, Matt, Suzana e Nicolas e Matt e Kate.

O cara foi o sortudo, você deve estar pensando, mas não.
James Patterson conseguiu, de forma perfeita para mim, nos mostrar personagens tão belos, e esse belo eu devo acrescentar a Matt e Suzana.
A Kate é considerada a personagem secundária, mas tipo, bem secundária.

Foi uma total surpresa para mim, acreditem, você pensa que será mais um livro tipo Nicholas Sparks, mas não é, apesar da cidade pequena etc. Patterson consegue mostrar seu estilo com muito estilo! rsrsrs Com uma classe encantadora.

Livro mais que indicado e como eu disse no começo do post, você o lê muito rápido! O li em menos de 3 horas e a cada página você se delicia mais e mais.

Palmas para a alternação entre primeira e terceira pessoa, simplesmente perfeita de Patterson.
Sim, me apaixonei!
Preciso ler outros livros dele.

Falando em outros livros, já li o Presentes da Vida da Giffin, li antes do Diário, mas quis postar logo. Depois eu volto com essa resenha, ok?

Beijos,

Taty







segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Laços Inseparáveis - Emily Giffin





Autor(a): Emily Giffin
Título Original:Where We Belong
Páginas: 445
Editora: Novo Conceito
Classificação: 


Demorei mais voltei.
Estava preguiçosa com as leituras, e mais preguiçosa ainda para postar, já que tenho uns 5 livros que não foram resenhados aqui.
Mas eis que no final de semana, pego Laços Inseparáveis da Emily Giffin, que estava na prateleira dos livros para serem lidos desde o começo de dezembro, e havia sido deixado para trás.

Bem, eu já tive uma experiência com a Emily, que foi o livro Ame o que é seu, que simplesmente amei, indiquei para uma amiga, ela também amou e sempre me seguro para não pegá-lo da prateleira e relê-lo, sim, ele é muito bom.

Para quem não conhece a Emily - sacrilégio - deve pelo menos ter ouvido falar do filme "O Noivo da Minha Melhor Amiga" com a Kate Hudson como a amiga nada amiga. O filme foi baseado no livro de Emily, e não sei, pela história e pelo perfil da escritora, não duvido que a escrita dela tenha começado como uma autobiografia. Mas isso são especulações minhas, ok?

Não li o livro, porque estava esgotado, e agora tenho uma porrada de outros para ler, e acabei deixando esse do filme para trás, mas tenho também o Presentes da Vida, também da Emily, ainda inédito para mim.

Voltando, os livros da Emily são sempre em primeira pessoa, mas é tão bem escrito, os personagens secundários tão bem desenvolvidos, que você lê de uma forma prazerosa, e com Laços Inseparáveis isso se repetiu de uma forma ainda melhor.

Marian é criadora de uma série famosa de TV, namora o presidente da rede onde sua série passa e tem a vida perfeita.
Só que essa perfeição é quebrada quando Kirby aparece em sua porta e diz que ela é sua mãe.
Sim, Marian havia dito uma filha 18 anos atrás e dado-a para adoção. Havia deixado disponível seus dados para caso a filha quisesse encontrá-la e pois bem, Kirby quis encontrar a mãe, para quem sabe, poder entender o motivo de mesmo tendo pais legais, uma irmã que não a descrimina e o apoio da família, ainda sentia-se uma estranha.
Mas apesar de ainda pensar na criança que ela havia dado, Marian escondera esse segredo de todos, de seu pai, de Peter, seu namorado e até mesmo de Conrad, o pai de Kirby. Apenas sua mãe sabia que Marian havia adiado a faculdade por um ano para ter a menina, e agora, ela tem que responder não somente as duvidas de Kirby, mas as duvidas de seu próprio coração.

Gente, pensem um livro super fofo, com leitura que flui e que te deixa com gostinho de quero mais?
Laços Inseparáveis é assim.

A narração intercala-se entre Marian e Kirby, o que é fantástico, pois temos os pontos de vista e pensamentos delas abertos para nós, e como eu disse, a narração é sempre tão impecável, mesmo ela fazendo a narração entre duas personagens, não peca em nenhum momento.
A única pecadora é a editora, que erra feio em algumas traduções, mas a história é tão aconchegante que você logo esquece o erro e volta a sorri para Kirby e Marian.

Devo da espaço para Conrad, lindo, maravilhoso, pai dos sonhos, homem dos sonhos! Tudo de bom.
Os homens que a Emily cria são muito bons.
Ah, nem estou apaixonada, né?

Tanto que já peguei o Presente para ler e não vejo a hora de começar.

Quem nunca leu nada dela, eu recomendo Laços Inseparáveis e Ame o que é Seu.
Com certeza vai ser uma leitura rápida, gostosa e que vai trazer uma boa nostalgia assim que você fecha-lo.

Beijos,

Taty



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Butterfly - Kathryn Harvey






Autor(a): Kathryn Harvey
Título Original: Butterfly
Páginas: 520
Editora: Universo dos Livros
Classificação: 


Feliz 2013!!!

E começo 2013 atrasada com as resenhas e com as melhores leituras de 2012! É assim mesmo.

Vim postar o último livro que li em 2012. Comprei esse livro no dia 03/12 e terminei de lê-lo no dia 28/12...
Com esses 25 dias para ler um livro de 520, já dá pra imaginar o quanto sofri, certo?
Mas, como sempre, não desisti, e após muita preguiça, e esquecimento do livro dentro da bolsa, consegui terminá-lo e vou lhes contar um pouquinho sobre ele.

Butterfly da autora, que na verdade é Barbara Wood - ela usa o pseudônimo de Kathryn Harver para escrever essa trilogia (sim mais uma) - conseguiu me enganar do começo ao fim.
Não que a história seja tão misteriosa assim, ela não é, mas a sinopse te engana direitinho, e quando você pensa que vai achar uma razão para ela ter sido feita dessa forma, descobre que é pura balela.

Originalmente de 1988, na contra-capa, Butterfly diz que teremos a história de 3 mulheres que estão interligadas pelo serviço da casa Butterfly, acima da elegante loja de roupas masculinas da Rodeo Drive Fannelis.
O "serviço" em questão são homens que satisfazem os prazeres mais ocultos dessas mulheres ricas e poderosas em seus ramos de trabalho.
Seria basicamente um "bordel' feminino! rsrsrs

Ela começa com uma narrativa em terceira pessoa - amém - muito bem escrito, devo ressaltar, no que seria "os dias atuais", de 1988!!!!
E é aí que começa a enganação...
As tais três mulheres que frequentam o Butterfly é apenas um enchimento de páginas! Não que as personagens sejam ruins, de forma alguma. Houve vários momentos em que quis saber mais sobre a Jéssica, a Trudie e a Dra. Markus. 

Só que o mais importante ali não eram elas, mas sim Rachel e Danny.

A história deles começa nos anos 50 e durante esses mais de 30 anos, seguimos os passos deles na busca ao poder.
Danny é um homem totalmente desprovido de sentimentos bons, e após ler O Príncipe de Maquiavel - eu precisei citar isso, porque, não achei muito útil a forma como ela usou tal obra historiográfica na história ficcional dela! - lá vem a historiadora! - coloca na cabeça que chegará ao poder, e ele está preparado para pisar em cima de quem for para que isso aconteça.

Já Rachel busca uma riqueza exuberante para que possa acabar com Danny, já que ele lhe destruiu todos os sonhos de menina, a vendeu á um bordel no Texas, a fez abortar e quase morrer, além de tê-la feito ver o pior lado da vida, que já não era nada fácil.

E é essa história que comanda Butterfly.

Temos flashes, que são páginas e mais páginas, do passado, e passagens do presente.

Gostaria que a história tivesse mais sobre Jéssica, por exemplo, que era uma personagem forte, e que sofria do tipo de dominação nada boa no casamento.

Vou confessar que comprei o livro pensando que seria uma versão madura de 50 Tons, a busca constante da pessoa, mas quebrei a cara, porque esse livro não tem nada de hot.
As cenas de sexo são rápidas, mal escritas e é apenas um pouquinho de vinagre na salada sem graça.

A história de vingança entre Rachel e Danny é muito boa, e deveria ter sido apenas isso, e mais nada, porém, tentar sensualizar essa história foi um desastre!

Enrolei muito para ler, não lerei de novo e está na pilha de livros para o sebo!

Para se ter noção, essa leitura me cansou tanto, que só fui pegar em um novo livro ontem, mas essa nova leitura foi tão boa, que foram 270 páginas em uma noite.
Volto em breve com a resenha desse livro!

Enquanto isso, vou tentar fazer a retrospectiva dos melhores!

Beijos!

Taty