segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Em Busca do Paraíso - Judith McNaught



Autor(a): Judith McNaught
Título Original: Paradise
Páginas: 784
Editora: Best Seller
Classificação: 




Ah Judith McNaught!
Sim, voltei com ela.
Já tem mais de um mês que devorei os livros dela que havia comprado. Então, aguardem, porque ainda falta uma última resenha.

Mas para dar uma quebra nos históricos, venho lhes apresentar "Em Busca do Paraíso", ou simplesmente, a história de Matt Farrel e Meredith Bancroft. Ou para simplificar ainda mais, a história da princesa e do plebeu. 

O livro é uma brisa em um dia quente de verão! rsrsrs
Além de ser gigante, tenho que confessar!

Sinopse:

Meredith Bancroft, de família rica e tradicional de Chicago, é criada pelo pai divorciado, um homem despótico e superprotetor, que a sufoca com proibições e exigências descabidas. E é num ato de rebelião que, no fim da adolescência, ela entrega sua virgindade a Matthew Farrell, oito anos mais velho, sem nenhuma projeção social, mas inteligente e determinado, por quem sente súbita e avassaladora atração. Essa única noite de paixão resulta numa inimaginada gravidez e desencadeia uma série de acontecimentos emocionantes que culminam com uma separação litigiosa e sofrida.
Onze anos mais tarde, num encontro ao acaso, os dois se vêem frente a frente, e daí por diante seus caminhos se cruzam e se tornam inseparáveis, assim como suas vidas, seus destinos, seu amor.



Então, só pela sinopse já dá para sentir o drama, agora, coloque todo esse drama que você sentiu e dobre-o! rsrs
É isso que Matt e Meredith passam.

Eu já sou fã declarada da McNaught, a escrita impecável, a construção dos personagens, as reviravoltas que ela cria, e claro, o nervoso que ela nos faz passar, fazem com que ela seja uma autora única!

Fico impressionada como ela consegue cria personagens masculinos tão maravilhosos!
E como não podia de ser, Meredith é uma mulher forte, apesar de achá-la bem submissa às vontades do pai! Claro que tem toda uma questão psicológica por trás, que thanks God, é superada!

Você fica suspirando com o que Matt faz e fala. Tudo bem que tem momentos que queremos dar uns petelecos nele, mas na Meredith também, e como! Só que sabe né? Sempre perdoamos esses deslizes!

O que me deixou nervosa, foi, ela escreveu 784 páginas e no fim correu muito! Queria muito mais de Matt Farrell!

Agora, hello Best Seller, que tal publicar os outros livros dessa série, hã?
É, porque, Em Busca do Paraíso, faz parte da série Segundas Oportunidades, que são quatro romances contemporâneos da Judith.

Temos ainda: 

Tudo por Amor
Sussurros da Noite
Todo Ar que Respiras

Esse Todo Ar que Respiras tem para vender - a "míseros" 59 dinheiros! - facada no coração - e ainda a Judith LINDA! Faz uma dedicatória pro cantor Michael Bublé - que eu AMO, AMO e AMO!

Não tive a oportunidade de comprar - como eu disse em outro post, os livros dela são MUITO caros! - mas estou doida pra ler.

Mais ainda o Tudo por Amor em que o Matt - lindo, fofo, TDB - aparece junto à Meredith.

É uma história que, apesar de ter quase 800 páginas, você lê rapidamente, não vou dizer que no começo eu sofri um pouquinho! Sofri, porque não somos apresentados aos devidos personagens de cara - com isso quero dizer que não somos apresentados à pessoa mais importante da história! hahahahah - mas quando ela começa, não pára, e você fica virando uma folha atrás da outra, mas aí, quando acaba, você sente um vazio! Uma saudade dos personagens!

E vai me dizer que livros assim não são bons?!
São maravilhosos!

Agora, eu ando enrolada com um lançamento, que daqui a pouco nem será mais lançamento! Estou há duas semanas com o livro! Tá complicado terminar!
Assim, é bem provável que eu volte com outra resenha, só não sei de qual livro, porque, como disse, estou ATRASADA!

#preguiçamodeon

Beijos,

Taty











sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Loucamente Sua - Rachel Gibson

Demorei, mas voltei! =)
E, pra mudar um pouco o foco dos seriados (que aliás ainda to devendo uma resenha), hoje vou falar de um livro.



Autor: Rachel Gibson
Título Original: Truly Madly Yours
Páginas: 343
Lançamento: 2012 - Brasil
Editora: Jardim dos Livros
Classificação: 


Hoje vou falar sobre um romance dessa autora americana que apesar de pouco conhecida no Brasil, faz grande sucesso lá fora.

Li apenas quatro livros da Rachel Gibson, da série Sex, Lies and Online Dating, dos quais apenas dois foram traduzidos e publicados por aqui (o segundo e o quarto, porque o povo aqui curte lançar uma série fora de ordem). Li todos em ebook e em inglês e adorei muito a série, recomendo de olhos fechados pra quem curte o estilo.  Por isso, esse ano, quando estive na Bienal de São Paulo com minhas amigas lindas e me disseram que tinha lançamento de livro novo da Rachel, não era série (porque gosto de ter séries completas, obviamente, e odeio ter que ficar caçando, ainda mais quando lançam fora de ordem) e tava barato (um era R$20, se comprasse dois – tinha o Sem Clima Para o Amor, da série que falei aí em cima, lá também – saía por R$15 cada), peguei o meu! 
Demorei a começar a ler porque, bem, eu sou uma leitora lerda hahahaha e tinha que ler um livro sobre a máfia para a minha apresentação de italiano primeiro. Finalmente mês passado peguei pra ler, já sabendo de algumas pessoas, inclusive da Taty, que apesar da história ser legal, a tradução não estava muito boa. Não precisei sair do primeiro capítulo pra perceber isso. A tradução não só não está muito boa, está PÉSSIMA! Assim mesmo, em caps lock! Ok, talvez eu seja um pouco mais chata que os outros porque fiz um curso de tradução, mas de todas as resenhas que li e das amigas que leram e comentaram, a opinião é a mesma: horror de tradução. 
Confesso que não conhecia a editora – Jardim das Letras -, mas por tratar-se de uma editora com stand na bienal, ainda que pequeno e escondido, e vários livros publicados, esperava algo mais bem feito. 
 Ah, como eu disse, não li os outros livros publicados aqui em português, mas parece que o problema não é só com esse. Os outros também tem uma tradução ruim e erros de revisão. 
Como aqui é pra fazer a resenha do livro, não me alongarei muito no quesito tradução, mas só pra vocês terem noção, uma das coisas que mais me incomodou foi a repetição excessiva de pronomes. Era “ele”, “ela”, “dela”, “dela” tipo 50x num parágrafo! Em inglês você não pode começar oração com verbo, tem que usar pronome, mas vamos dar a dica pra tradutora que em português você pode? Acho que ela não sabe. 
A tradutora também tem problemas em conjugar verbos. Podiam contar pra ela que nós temos mais tempos verbais em português do que em inglês, e que ela pode usar o pretério mais que perfeito de vez em quando. 
E que quando alguém não gosta “nem um pouco de você” é diferente de “nenhum pouco”. 
Fora as milhões de “notas de tradutor” no rodapé, em sua maioria inúteis, do tipo: “Era 4 de Julho” e na nota: *Dia da Independência dos Estados Unidos. Cê jura?! Primeiro que todo mundo sabe disso. E se não sabe, ia notar pelos acontecimentos seguintes. 

Bem, já notaram que a tradução me irritou bastante, né? 
Confesso que pensei em desistir e ler em inglês em ebook (acho que farei isso em algum momento no futuro), mas gastei meu dinheiro, mesmo sendo pouco, com isso, então fui persistente e terminei. Mas enviarei minha indignação para a editora e meu aviso a Rachel Gibson pelo Facebook de que estão acabando com os livros dela aqui. Humpf.


Vamos ao que interessa: a história.

Sinopse:

"De volta à sua cidadezinha Truly, em Idaho, EUA, a fim de atender ao funeral do seu padrasto Henry, a bela cabeleireira Delaney Shaw é surpreendida com uma cláusula do testamento dele: para receber a sua herança, ela deverá permanecer um ano inteiro na cidade e não ter  “contato sexual” algum com o bad boy Nick Allegrezza, filho bastardo de Henry. Acontece que, dez anos antes, ela e Nick viveram uma paixão, e embora ele seja um mulherengo incorrigível, a proximidade de ambos reacende a antiga chama.
Será Delaney capaz de resistir ao motoqueiro sexy de conversa fiada? Os sinos da igreja tocarão para este casal improvável?"

Começa que a sinopse não é muito correta, mas nem posso culpar a tradução, porque em inglês também ta assim. Eu explico.
A cidadezinha de Truly, Idaho, teve um prefeito e morador ilustre, Henry Shaw, que parecia ter a família perfeita com sua esposa. Porém um affair com uma mulher basca colocou tudo a perder quando ela foi até sua casa e, na frente de sua esposa, disse que o filho que acabara de ter era dele. 
Por mais que Henry negasse, e ele bem que tentou por anos, finalmente as semelhanças ficaram claras demais para que qualquer um acreditasse nele e sua mulher pediu o divórcio. 
Henry sempre quisera um filho, mas nem sonhara em assumir um filho metade basco. Ele casou de novo, com Gwen, que já tinha uma filha, Delaney, e tentou durante anos, ter um filho seu, acreditando que o problema era da primeira esposa. Mas quando finalmente viu que não teria sucesso, e descobriu-se doente e com pouco tempo de vida, escolheu a saída mais fácil.

Porém Henry, teimoso e dominador como era, continuou a controlar a vida das pessoas mesmo depois de morto. Deixou um testamento com cláusulas bem específicas e exigentes.
Para Delaney, sua enteada com quem cortara relações quando ela o desapontara e fora embora de Truly dez anos atrás, deixou várias propriedades e bens, no valor de 3 milhões de dólares, dinheiro com o qual ela poderia realizar seu sonho de abrir um chiquérrimo salão de cabeleireiros, mas com a condição de permanecer um ano na cidadezinha.
Para Nick, seu filho bastardo que ele hesitou quase a vida inteira em assumir e com quem só decidiu manter contato quando chegou a conclusão que não teria herdeiros - mas a essa altura Nick não queria migalhas do pai que passara anos negando sua paternidade e outros anos ignorando-o – Henry deixou duas propriedades grandes e valiosas, nas quais Nick poderia construir o que quisesse com sua grande empresa de construção, sob a condição de não ter relações sexuais com Delaney por um ano.
Obviamente as estipulações do velho deixaram todos em choque, e é claro que ele tinha seus motivos para acreditar que ambas as coisas seriam difíceis para os dois. 

Começamos o livro sabendo que Delaney e Nick tiveram um envolvimento no passado, mas somente vários capítulos depois sabemos exatamente o que aconteceu, que obviamente eu não vou contar né? 
Assim, por mais que Nick negue sua atração pela menina que “roubara” seu lugar como filho de Henry, notamos em flashbacks da infância todas as provocações entre eles, e com o tempo percebemos alguns significados por trás.
Delaney, que viveu em tantas cidades desde que saiu de Truly, não imagina como será passar um ano presa naquele lugar, onde as pessoas fofocam sobre sua vida e sabem tudo que acontece o tempo todo. Muito menos imagina como será conviver com Nick, depois de tudo que aconteceu.
Nick é um bad boy, um cara com o qual toda menina de família sabe que não deve se envolver. Porque Nick não tem relacionamentos. Ele tem mulheres com quem ele dorme quando está afim. Em algum motel, nunca em sua casa. E é assim que ele pretende continuar. 
Ele tem o cabelo na altura dos ombros e anda numa Harley, com suas Levi’s surradas e suas camisas de flanela, e Delaney acha que será fácil evitá-lo na cidadezinha. Mesmo quando ela resolve morar e trabalhar ao lado do escritório dele.
Claro que dá pra notar que essa convivência não será fácil e que esses dez anos de separação não diminuíram a atração que sentem um pelo outro e que obviamente cresce quando algo entre eles é proibido. Porque tudo que é proibido é mais gostoso, né?
Como eu disse, gosto muito das histórias da Rachel, ela sabe criar personagens fortes, com características peculiares e motivações plausíveis. Nada de mocinhas idiotas e inseguras, nada de gente que não sabe se decidir. 
É claro que as coisas não são fáceis entre eles, e não só por causa do testamento. A mãe de Nick sempre odiou Delaney, que “roubou” o que era de seu filho por direito, e a mãe de Delaney não quer Nick nem perto de sua casa depois do que fez com sua filha no passado. Fora isso, ainda temos bilhetes nada simpáticos sendo entregues na porta de Delaney deixando bem claro que ela não é bem vinda na cidade e deve ir embora de uma vez.
Então tirando a tradução que deixou a leitura sofrida, a história é boa, com situações divertidas de cidades pequenas, muita tensão sexual e, como todo bom romance, o final é fofo (destaque para o presente de Natal que o Nick dá a Delaney *___*). ^^

Não é o melhor livro da Rachel, pelo menos dentre os que eu li, até porque foi um dos primeiros dela, e sei lá, sempre acho que as pessoas melhoram com o tempo hahahaha 
Mas pra quem curte um romance, é uma boa dica. Se você suportar a tradução hahahahaha

Sério gente, vocês devem estar me achando repetitiva com isso, mas me marcou, de verdade. Nunca vi algo tão mal feito. >_<

Então fica aí a dica, mas pegue emprestado de alguém que tenha, ou melhor ainda, se puder leia em inglês. Acho que não vale o investimento.

Pra variar, eu não tenho poder de síntese e minha resenha ficou imensa. Um beijo pra quem chegou até aqui! =*

Fabíola

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Profundamente Sua - Sylvia Day





Autor(a): Sylvia Day
Título Original: Reflected in You
Páginas: 256
Lançamento: 2012 - Brasil
Editora: Paralela
Classificação: 


Eu ando em falta com as resenhas. E como!
Li Profundamente Sua, o segundo volume da Trilogia Crossfire, da autora Sylvia Day há umas duas semanas atrás e só agora a sem vergonha vem resenhar o livro!

Mas bem, vamos ao que interessa.
Gideon Cross está de volta, e aí, Gideon, só você mesmo pra fazer querer ler igual uma doida o próximo livro.
Não entendeu?
Bem, como vimos no primeiro livro da trilogia Toda Sua, Eva Trammel e Gideon Croos tem um "romance" carregado de erotismo, dependência, fantasmas pesados, obsessões e muita, mais muita vontade de fazer tudo dar certo.

Os ingredientes para o começo do livro são os mesmos do primeiro. Sexo, brigas, fantasmas do passado vindo dar um oi nada básico, confusões alheias que acabam refletindo no relacionamento, já pouco conturbado, dos dois.
Só que no decorrer, no qual eu senti que o primeiro foi muito melhor, você vai achando que vai ficar naquela mesmice, e até a narração do sexo é do mesmo modo.
Mais eis que Sylvia Day, como se tivesse acordado, faz com que a história torne-se intrigante, misteriosa e muito sedutora para os leitores.
Sim, ela conseguiu, mesmo achando que o livro estava fadado ao desastre, dar uma reviravolta tão maravilhosa, que você fica com uma vontade enorme de ler o terceiro.

O que mais gosto no casal, além do Gideon ser tudo de bom, maravilhoso, viril e tudo que um HOT man deve ter, é que eles tem consciência dos problemas que os rodeiam, tem consciência que precisam melhorar, juntos. E eles fazem isso acontecer, entendem? Não ficam como aqueles casais bestas esperando um milagre.

Eles são como uma droga um para o outro, se fazem mal e se fazem bem, e lutam para deixar todos os medos para trás, para que não atrapalhe o já conturbado relacionamento, e ver a força de Gideon a força da Eva, é muito impactante.

Palmas para a senhora Day, que consegue, mesmo com a narração em primeira pessoa, nos fazer ver um lado de Gideon que algumas vezes não conseguimos nos personagens masculinos por conta desse tipo de narração.
Mas, maiores palmas por ter conseguido fechar o segundo livro de forma tão brilhante e com gosto de quero mais, muito mais.

Se tiverem chance, leiam, não desistam, mesmo quando acharem que não vale continuar a leitura, qualquer coisa podem gritar comigo, porque Sylvia Day consegue mostrar que histórias eróticas podem ter conteúdo e  qualidade, sim, muito obrigada!

Ainda fico devendo três resenhas para vocês... Só isso! Fora o que já estou lendo!
Logo coloco em ordem!

Beijos,

Taty


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Alguém para Amar - Judith McNaught






Autor(a): Judith McNaught
Título Original: Almost Heaven
Páginas: 704
Lançamento: 2008- Brasil
Editora: Best Seller
Classificação: 



Agora eu posso voltar para as minhas leituras fofuchas! Deixando o mundo sado de lado - pelo menos por enquanto, porque, vocês viram o tanto de livros que tem sido lançado?! - me entreguei a uma leitura que tinha absoluta certeza, seria prazerosa, nervosa e muito satisfatória.

Afinal, qual livro da Judith McNaught até hoje não me fez sentir emoção, nervosismo e felicidade, hã?
Nenhum!
E não foi diferente com Alguém para Amar.


Eu amo esse título, acho ele lindo, forte e muito significativo! rsrsrs

Mas voltando, o pequeno livro de mais de 700 páginas conta a história de Ian Thornton e Elizabeth Cameron, e claro, todos os seus encontros e desencontros!


Vou colocar uma sinopse aqui porque eu vou me perder nas minhas adorações, certeza:


"Uma bela condessa de dezessete anos só podia estar destinada a brilhar na requintada sociedade de Londres. Mas Elizabeth Cameron era muito diferente das jovens de sua época. Órfã, havia sido criada longe dos salões londrinos e não sabia que ligações afetivas e financeiras frequentemente se entrelaçavam, em sutis arranjos de interesses.

Não por acaso sua festa de debutante resultou num verdadeiro escândalo: era ingénua demais para suspeitar de intrigas, impulsiva e imatura em excesso para lidar com Ian Thornton, um homem atraente, no entanto perigosamente hábil nos jogos sociais. Elizabeth apaixonou-se por ele à primeira vista e, da noite para o dia, viu todos os seus sonhos se desmancharem. A paixão que sentia foi transformada em pecado, seu amor tornado impossível.

Judith McNaught descreve com impressionante vigor e emoção o romance tumultuado de Elizabeth e Ian, alternando sensualidade, ternura, aventura e humor. Do riso às lágrimas, impossível não compactuar com os personagens inesquecíveis de Alguém para Amar, que é, sem dúvida, um irrecusável convite ao sonho."


Ahh Ian, como os homens descritos pela Judith são magníficos, de verdade!
O Ian é forte, atencioso, engraçado, apaixonado e tudo de bom que se pode dizer!
E eu preciso ir para a Escócia! Eu digo isso desde que um certo escocês apareceu em minha vida em 2007 - hauhauhau - mas depois de ler alguns livros com escoceses e depois de ter essa linda trajetória com o Ian, eu tenho absoluta certeza que meu marido se encontra em verdes terras! hahaha

A Elizabeth também é uma mulher de atitude, vão pensando!
Ela faz umas belas burradas, assim como o Ian, o que não seria um livro da Judith se não fosse assim, mas ela se mantêm firme, digna e muito perseverante! Adoro mocinhas assim, sem esse lenga-lenga - by Anastacia Steele!

Eu separei um trechinho para vocês, porque meu coração doeu com essa parte, foi tão, tão... Lindo!

"- Se estiver disposta a dar um passo à frente, minha querida, você poderá chorar em meus braços. E, enquanto isso, eu lhe direi o quanto lamento por tudo o que fiz... - Incapaz de esperar, estendeu os braços e apertou-a com força contra o peito - E quando eu terminar - sussurrou quando Elizabeth o enlaçou e começou a soluçar - você pode ajudar-me a procurar uma maneira de perdoar a mim mesmo."


Fala se não é lindo?! E ela também arrasa, devo dizer! 

Romance, mistério, intrigas, mais romance, mais intrigas e depois mais um montão de romance!
Os livros da Judith são os únicos que me deixam aflita! De verdade, quando as intrigas conseguem causar algo ruim pro casal eu fico tão nervosa e tão ansiosa pra saber o que vai acontecer, que o resultado é ler um livro de 700 páginas em dois dias e meio!


É a única autora com romances históricos que já li, e já confidenciei que não curto muito, esse negocio de demorar 500 dias pra chegar em um lugar e mais um ano pra receber uma correspondência me deixa nervosa! Mas a Judith consegue me fazer transpor todos as minhas loucuras e me acabar nas páginas.



Ainda vou ler a Julia Quinn que a Fabíola indicou, ainda mais agora que vão publicar alguns livros em português - povinho das editoras tudo lerdo!



Atrasei a resenha, tanto que já terminei de ler outro, então logo eu volto!



Beijos,



Taty


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Cinquenta Tons de Liberdade - E L James





Autor(a): E L James
Título Original: Fifty Shades Freed
Páginas: 544
Lançamento: 2012 - Brasil / 2011 - Eua
Editora: Intrisneca
Classificação: 



E chega ao fim a saga de Christian Grey e Ana Steele - ou melhor, Ana Grey - FINALMENTE!
O pior de trilogia, coleções, sagas e histórias afins, é ficar esperando o lançamento do próximo volume. De verdade.
Lembro o quanto eu endoidava com Harry Potter! hahaha

Mas então, voltando.
Após dar uma nova carga de ar no velho pulmão da literatura erótica, Cinquenta Tons fecha com o casal se casando.
Bem, isso era óbvio!
E assim, novos problemas surgem, além de um velhinho problema - Anastacia mala que nunca sabe o que realmente quer!

Gente, sério!
A mulher tem tudo no livro, um homem que de f*** em cinquenta tons, passou a ser carinhoso, amoroso, protetor, engraçado, tipo, tudo de bom! Apesar de continuar a ser um dominador enlouquecido - pausa para lembrar de uma parte do livro em que ele viaja de NY para Seatle apenas porque a esposa mudou os planos! - Christian Grey virou um outro personagem do primeiro ao terceiro livro.
Só que a Anastacia sempre quer mais e mais, oh mulherzinha chata! rsrsrs

Voltando.

Além de terem que se adaptar ao casório, temos Jack Hyde que quer porque quer dar um fim no Christian, o que ajuda apenas a deixar o senhor Grey mais controlador.

A linha de descrição sexual permanece, só que um pouquinho menos. Apesar de a cada 10 páginas os dois estarem se agarrando, não é tão descritiva como no primeiro livro, por exemplo.

Não tenho muito o que falar, é repetição dos outros livros só que agora o Christian diz "MINHA" a cada dez palavras. 

Agora, algo que eu gostei foi que temos um capítulo de Cinquenta tons de Christian, que seria basicamente o primeiro capítulo do primeiro livro só que narrado pelo senhor Grey.
O que me deixa pensando, seria ótimo termos essa história pela visão dele, porque sinceramente, ele foi o único personagem que cresceu, amadureceu e encantou nessa trilogia.
É por ele que as mulheres leram e leem este livro, então, é uma ideia delicinha que não duvido nada que saia do papel., já que, por exemplo, Belo Desastre terá uma versão da história pela visão do personagem masculino. - O que me deixou curiosa também.

Com esse término, deixou mais que claro que E L James leu muito romance de banca, porque a trilogia Cinquenta Tons é um romance de banca cumprido. O que as outras autoras demorariam um livro para fazer, ela fez em três, o que deu mais dinheiro pra ela e para a editora.

Quem leu até o segundo livro, leia o terceiro, é ótimo finalizar uma história, se você teve paciência pra ler os dois primeiros inteiros.
Mas, se você não leu o primeiro, nem o segundo, não perca sue dinheiro ou seu tempo.

Beijos,

Taty









quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Escolhido - Sam Bourne




Autor(a): Sam Bourne
Título Original: The Chosen One
Páginas: 441
Lançamento: 2012 - Brasil / 2010 - Grã-Bretanha
Editora: Record
Classificação: 



Um ano depois, eu volto!
Desculpem a ausência, mas eu andei com uma preguiça literária, ENORME!
Além de ter lido um livro bem ruizinho, comecei outro que estava ótimo! - e que vou terminar e fazer resenha - mas tive que parar e correr para o abraço do Sam Bourne.
Eu AMO o Sam Bourne.
Ou mais precisamente, o jornalista Jonathan Fredland. Ele é um colunista do The Guardian e já escreveu dois livros sobre politica. Mas usando o pseudônimo, Sam Bourne, é que ele arrasa gente, de verdade.
Aqui no Brasil esse é o quarto livro publicado.
Sendo que na verdade, esse é o QUINTO e foi lançado em 2010!
Hello! Editora Record, vamos agilizar os lançamentos e lançar o quinto livro que está perdido aí!
As histórias dele sempre envolvem religião, pelo menos nos três primeiros que tivemos - O Código dos Justo, O Último Testamento e o Acerto Final.
O primeiro livro que eu li do autor foi O Acerto Final. E me apaixonei, porque bem, envolve segunda guerra, judeus, ONU, assassinato, conspirações e um advogado de matar qualquer uma! hahaha
Mas sério, o livro me pegou de tal jeito, que sempre que me pedem uma dica de livro bom no estilo, eu indico esse.
Depois comprei o Código dos Justos e por último o Último Testamento.
No livro o Último Testamento, Bourne usa como protagonista uma mulher. Maggie Costello é uma negociadora que está à caça do que poderia mudar toda a história dos Judeus.
Ai vem, os judeus.
Mas porque estou falando de um livro sendo que estou postando sobre outro?
Bom, Maggie Costello volta em O Escolhido, e não podia ter sido de um jeito melhor.

Depois de "quase" conseguir negociar a paz ao Oriente Médio, Maggie Costello está em Washington DC ao lado da esperança do mundo.
Sim, do mundo.
Pois Stephen Baker, o novo presidente dos Estados Unidos, não é apenas a esperança de mudanças no país, mas para o mundo inteiro.
Denominado como um politico transparente, jovem, capaz e totalmente diferente dos demais, Baker conseguiu sair do anonimato para a presidência do maior país do mundo, com a ajuda de Maggie e de uma equipe Democrata - helllooooo Obama - que fez com que o mundo acreditasse que mudanças iriam acontecer.
Mas apenas dois meses após sua posse, um tal de Vic Forbes aparece dizendo que possui segredos que podem destruir o tão transparente politico, e ele está disposto a acabar com a carreira politica do então presidente.
Após soltar duas histórias que balançaram e muito a popularidade do presidente, e que já começara a colocar em risco sua presidência, Forbes diz que há um último grande segredo e que ele irá revelar em breve. Mas antes que isso aconteça, ele aparece morto em sua casa.
Tudo indica que foi suicídio, mas, estranho, não? O cara tinha o grande segredo do presidente dos Estados Unidos e do nada, se suicida?
Eis que entra em ação Costello, após ser demitida das Relações Externas por chamar o chefe de Defesa de I-D-I-O-T-A, ela é a única que pode salvar o politico a qual ela acreditou. O homem a qual ela ajudou à chegar ao poder. E essa caça pela verdade não será fácil.
Quem matou Vic Forbes?
Qual era o grande segredo que ele iria revelar?
Como salvar a presidência de Impeachment?

A mulher viaja pra Nova Orleans - que adorei ver a descrição do Bourne pós-Katrina - Idaho, Nova York e Washington - duas vezes - em menos de uma semana.
Fora que, óbvio, ela está sendo seguida, e ninguém, absolutamente ninguém, pode saber que ela está ajudando o presidente.

Então, dá para perceber que o livro é da primeira à última palavra pura adrenalina!
Eu não li esse livro, eu DEVOREI!

Sem judeus dessa vez, rsrsrs, o que mostra que Bourne pode escrever o que bem entender, porque o cara é FANTÁSTICO!
Sim, babo pra narração do cara, pra criatividade, para os personagens, para a história, para TUDO!
AMO, AMO E AMO!

Foi legal ler esse livro e terminá-lo no dia da votação para o "novo" presidente dos Estados Unidos.
Ver os bastidores dessa politica é muito legal, eu adoro!

Se você quer um livro bom, com uma tradução decente - os livros da Record são caros de enfiar a faca no peito, mas o material do livro bem como a tradução são ótimos - com uma história empolgante, envolvente e que te deixe roendo as unhas ao virar e virar as páginas, bem, não apenas O Escolhido, mas qualquer um dos livros do Sam Bourne, com certeza irão fazer isso com você.

Esse é queridinho, não dou, não empresto, não vendo! hahaha

Na próxima, finalmente!, o fim da trilogia Cinquenta Tons. Mas vou começar a ler atrasadinha porque tenho que estudar!

Beijos!

Taty

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

@mor - Daniel Glattauer



Autor(a): Daniel Glattauer
Título Original: Gut Gegen Nordwind
Páginas: 184
Lançamento: 2012 - Brasil / 2006 - Alemanha
Editora: Suma de Letras
Classificação: 



Pausa nos livros com sexo à cada três palavras, parti para um livro que estava muito ansiosa para ler.
Sabe quando um livro começa a aparecer nos blogs de literatura que você segue, e TODOS, mas todos mesmo, falam super bem?
Só por aí, você já ficaria curiosa.
Mas, e se o tema do livro fosse algo que você já tivesse, mesmo que com menos intensidade, vivido?
Bom, não haveria saída a não ser, claro, lê-lo e tirar suas próprias conclusões.
E @mor do escritor Alemão Daniel Glattauer, não decepciona em nada, qualquer que seja a expectativa, isso eu garanto.

Diferente de todos os livros que já li, ao ler @mor, você se sente meio que um invasor da privacidade alheia.
Vou explicar por que.

Emmi manda um e-mail errado para Leo, e logo eles começam a trocar e-mails constantemente.
Seja para dizer um oi, seja para expressar aquilo que ninguém mais sabe.
Enquanto os e-mails vão sendo trocados, um sentimento forte surge entre os dois, algo que nenhum havia sentido ou vivido. E eis que surge a grande duvida.
Devem ou não se encontrar?
Será que a magia que os envolve conseguirá resistir ao físico do mundo irreal?

Pense que você achou um notebook em uma mesa de um café. Ele está ligado, e na tela a caixa de entrada do e-mail brilha.
Você pergunta para um dos funcionários se sabe de quem é, e ele responde que não.
Pode ser que a pessoa ainda esteja pelo café. Você espera, espera, e ninguém vem atrás do notebook.
O dono ou dona, vai saber, pode ter deixado por ter tido que sair correndo ou algo parecido.
Então, você mexe no notebook, procurando um contato para que possa devolver - não venham me dizer que poderia apenas fechar o computador e deixar com alguém da cafeteria, isso estraga a história! - você entra no primeiro e-mail da caixa de entrada, como é um e-mail de resposta, possa ser que tenha o telefone para contato da pessoa, ou pode, até mesmo, escrever em resposta e dizer para o conhecido que você achou o notebook da pessoa para quem ele escreveu.
Mas aí, você lê o e-mail, é impossível não ler. E se sente tão comovido com as palavras ali deixadas, que lê o e-mail enviado anteriormente, e logo você está buscando o primeiro e-mail daquele correspondente, e começa a ler toda a história deles, presente naquela caixa de entrada e de saída.
Um intruso? Sim.
Mas um leitor, acima de tudo, lendo uma história de como o amor pode surgir de um simples erro ortográfico.

Ah gente, @mor é tudo!
O livro é exatamente isso, como se você tivesse fuçando a caixa de entrada do e-mail de outra pessoa. Tanto faz que seja da Emmi ou do Leo.
Você lê os e-mails que eles trocam, e vai descobrindo coisas sobre você mesmo.
É estranho, mas é a verdade.
Ao mesmo tempo em que eles não dizem nada um para outro, tentando manter aquela fantasia longe de sua realidade, seja dura ou bela, eles falam tudo um para o outro, e criam um laço tão forte que você se sente arrepiar em alguns momentos.

Não temos descrições físicas, ou narrações de sentimentos. Sabemos apenas aquilo que eles nos dão, e é muito mais que descrições física e narrações de sentimentos alheios.
Ali temos eles, tentando entender sobre os próprios sentimentos, tentando mostrar ao outro o quão importante ele se tornou em questão de e-mail trocados durante meses.

E claro, temos a questão de se eles devem ou não se encontrar. O que deixa o livro cada vez mais delicioso, porque no fundo, você fica como eles, sem saber se eles devem se encontrar mesmo! Você consegue entender, perfeitamente, o motivo das duvidas e receios que os assombra.

Agora, porque eu fiquei tão ligada e deliciada com esse livro?
Primeiro, é tão difícil termos lançamentos de literatura alemã no Brasil.  E @mor veio mostrar que há ótima literatura em todos os cantos do mundo. Amém!
Segundo, é um livro tão diferente. E você realmente consegue fazer parte da história, tudo bem que você se sente meio que um intruso em alguns momentos, como se tivesse lendo a correspondência alheia sem permissão, mas Leo e Emmi encantam tanto, que é difícil de parar.
Terceiro, quem nunca se envolveu com outra pessoa, apenas pelo mundo virtual?

Calma! Não estou falando romanticamente, mas tenho grandes amigos com os quais conheci pela internet.
Graças à blogs, comunidades do orkut, e acreditem, por conta de mandar um e-mail com endereço errado. E esse, ultrapassou até mesmo o quesito amizade. E foi bem legal, devo dizer.
Mas voltando, Mariana Akemi, falamos durante anos através dos nossos blogs e nos encontramos pela primeira vez em um show do Ira!. Estava super nervosa naquele dia, acho que nem comentamos nada sobre isso, mas apesar de ver fotos - coisa que no livro eles não fazem - conversar pelo telefone - coisa que no livro eles não fazem - é diferente quando você encontra pessoalmente.

Fabíola Attademo, conheci em 2012 pessoalmente em sua visita à São Paulo. Não estava nervosa, mas ansiosa. E da mesma forma como os personagens, vivemos muitas coisas pela internet. Como assistir a um show do Lady Antebellum juntas! Coisa que fisicamente, talvez, não consigamos realizar!

Enfim, o mundo virtual é uma realidade constante em nossa vida. Não há barreiras para as amizades e porque não, para o amor.
Algumas vezes, sinto que conheço melhor algumas pessoas pela internet, mesmo sem nunca tê-las visto, do que aquelas a qual vejo constantemente. E não é um acho, é uma certeza, melhor dizendo.

@mor é uma realidade. E nada melhor do que você ler uma bela realidade!

A continuação já era para ter saído, espero que a Suma de Letras acelere, porque estou MUITO curiosa para saber o que vai acontecer entre o Leo e a Emmi. Se eles continuarão a serem tão inalcançáveis um para o outro. 

Ficou gigante eu sei, mas eu precisava fazer que vocês entendessem o quanto esse livro é nosso.
Mais que indicado, as 184 páginas é para se ler em um espirro e em um sorriso!

Beijos,

Taty













segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Falsa Submissão - Laura Reese



Autor(a): Laura Reese
Páginas: 416
Lançamento: 2ª edição no Brasil 2012 - Lançado originalmente em 1994
Editora: Record
Classificação: 


Então...
Mais um BDSM, mas esqueçam tudo o que vocês já leram aqui sobre os livros anteriores com esse enfoque no tema.
Falsa Submissão é mesmo, sem duvidas, sem alívio, um livro BDSM.

Nora fica obcecada em descobrir quem matou, de forma brutal, sua irmã mais nova Frances.
Principalmente quando lê o diário dela onde cita seu relacionamento com Michael, ou simplesmente, M.
Ela não tira da cabeça que quem a matou foi esse "namorado" e planeja que ele confesse o crime, nem que para isso, ela precise seguir os passos da irmã, e ter um relacionamento extremo com M.

Pois então, primeiramente, esse livro já foi lançado anos atrás, e agora com essa febre a nada boba editora Record o relançou.
E ele tem algo que todos os outros não tem, zoofilia e um jogo de dominação e submissão sem fim.

Enquanto os livros como cinquenta tons, luxúria e toda sua seguem uma linha de romance, Falsa Submissão não tem romance, ele está longe de aparecer nessa história.

Mumificação, escarificação, amarras, porco, cachorro, chicotes, varas, tudo o que for necessário para o prazer de M. Tudo o que for necessário para se descobrir quem matou Franny.

A história podia funcionar, e muito bem, apesar de ter cenas fortes, elas são citadas e não narradas pela personagem na hora, mas não funciona, não como, provavelmente, a autora se dispôs no começo.

Tudo deveria rondar o mistério do assassinato, mas M. não é misterioso, pelo menos não para mim. E as "reviravoltas" que acontecem durante o livro, são tão enfadonhas e claras, que você sabe muito bem o que está acontecendo, e o que irá acontecer.
Acabando, assim, com todo o suspense que deveria permear a história.

Falsa Submissão não é um livro fácil de se ler, não pelas fortes e até mesmo, nojentas, cenas narradas, mas é um livro cansativo, porque Nora além de ser muiitooo chata e de M. não ter nenhum atrativo como personagem, tudo fica sempre no mesmo lugar, repetitivo e para 416 páginas, cansa.

O pontos positivos é a escrita, muito bem feita, o livro tem uma divisão que no começo me deixou  entusiasmada, mas depois me pareceu algo meio desnecessário, temos duas partes de narração em primeira pessoa e duas partes de narração em terceira. Sendo a primeira por Nora e a terceira narrando algumas partes da vida de Franny com M.
E a autora conseguiu mostrar o quanto a vida de Franny era chata, e como M. conseguia ter todo o poder que tinha sobre ela.
Mas a desculpa para Nora se enfiar, e o pior, permanecer no mundo de M. é muito, usando a medíocre expressão, sem noção.

Acho que vale para aqueles que querem ler um livro com BDSM de verdade, sem a "frescurite" de romances e etc. Para quem quer conhecer esse mundo, mas de forma literária, Falsa Submissão é perfeito.

Para mim, que demorei mais de uma semana para ler esse livro, não agradou, mas não significa que não vai agradar a você.

Beijos,

Taty









quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Piedade - Jodi Picoult



Autor(a): Jodi Picoult
Título Original: Mercy
Páginas: 366
Lançamento: 2011 - Brasil / 1996 - EUA
Editora: Planeta
Classificação: 



Os livros da autora americana Jodi Picoult sempre mexem comigo, e não foi diferente com o título Piedade.

Apesar de em alguns momentos querermos que as histórias dela sejam mais rápidas, é nítida a forma impecável que ela narra, fora a sensibilidade que ela consegue transpassar pelas palavras.

Sempre choro nos livros dela, e sempre fico pensando, por muito tempo, na história após ter terminado. E isso é algo muito precioso na literatura do século XXI.

No livro Piedade, Jodi nos emociona com a história de quatro personagens principais, Allie, Cameron, Jamie e  Maggie.
Cameron é delegado na pequena cidade de Wheelock, seguindo uma longa tradição da família Mcdonald, sente-se  aprisionado naquela árdua tarefa, e estar casado com Allie não ajuda muito.
Mesmo a florista fazendo de tudo pelo marido e amá-lo devotamente, Cameron não consegue parar de sentir uma certa angustia e de sonhar com viagens para bem longe dali. Até que conhece Mia, uma misteriosa viajante que começa a trabalhar na floricultura de sua esposa. De imediato eles sentem uma grande atração um pelo outro, e mesmo estando casado com sua chefe, Mia começa uma relação com Cameron.

No mesmo dia chega à cidade Jamie Mcdonald, primo que há muito tempo Cameron não via, e trás junto de si uma situação que vai balançar seu casamento ainda mais.
Jamie entra na delegacia procurando pelo primo e dizendo que acabara de matar sua esposa Maggie, que sofria de câncer em estágio terminal, a seu pedido.

Enquanto Cameron e toda a cidade acusa Jamie de assassinato, Allie fica do lado de seu “primo” e promete ajudá-lo a não ser condenado. E enquanto ele fica em liberdade provisória, Allie corre atrás de provas que mostrem o quanto Jamie e Maggie eram felizes e como ele fez tudo por amor à esposa. Ao mesmo tempo em que Cameron e Mia se envolvem em um romance desleal.

Bom, dá pra perceber que não é uma história qualquer.

Sabe o livro A Escolha do Nicholas Sparks, que tem como subtítulo brasileiro, até onde devemos ir em nome do amor? Pois então, acho que se encaixa muito melhor no livro da Jodi Picoult.

Jamie e Maggie aparecem como jovens e apaixonados em flashbacks muito bem colocados durante a história, e quando vemos Cameron, Allie e Mia, vemos três pessoas procurando o amor e não encontrando-o.

Por mais que Cameron seja casado com Allie, ele sente falta da emoção de uma paixão e, gente, de verdade, eu chorei muito nesse livro tanto pelo Jamie como pela Allie.

A traição do Cameron é muito dolorosa, a forma como ele trata a esposa e a forma, até mesmo, como ela se trata. É angustiante!
Fora que o que a Mia tem coragem de fazer é absurdo, ainda mais por Allie ter ajudado-a logo de cara, mesmo não precisando de uma funcionária, e ela, simplesmente, começa a ter um caso com o marido dela!

Eu sei que a história “principal” seria o questionamento sobre Jamie ser ou não um assassino.

Pode ser que algumas, ou todas, pessoas, sei lá, irão discordar de mim, mas eu sou a favor da eutanásia. Não vejo motivo para a pessoa ficar presa a aparelhos, vegetando e não vivendo, apenas porque é doloroso para as outras pessoas perdê-la. Se a pessoa pode dar um fim à sua dor, à sua angustia, porque não permitir isso?

E Jamie deu essa chance à Maggie, porque ele a amava incondicionalmente e se era isso que ela queria, se isso acabaria com todo o sofrimento dela, e mesmo que ele fosse preso e passasse o resto da vida na cadeia, tudo bem. Ele havia feito o melhor para a pessoa que ama.

Muito emocionante a história deles, de verdade.

E ai, com tudo isso, Cameron começa a pensar se o primo está certo ou não, no mesmo momento em que é desleal com sua esposa e todas as promessas que fez no dia de seu casamento.

Poderia ficar escrevendo um monte de coisas aqui, mas lhes digo, é um livro que mexe e muito com você, de todas as formas.
Aflora sentimentos dentro de você durante a leitura, que juro, em alguns momentos, são tão angustiantes que é difícil respirar!

Então se você está afim de ler um romance, mas um romance real, onde você pode encontrar situações e duvidas do dia-a-dia, fique à vontade e ansioso para ler Piedade, com certeza irá mexer com você.


Obs. Primeiro livro com classificação máxima no blog.

Beijos,

Taty

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Luxúria - Eve Berlin



Autor(a): Eve Berlin
Título Original: Pleasure's Edge
Páginas: 252
Lançamento: 2010 - EUA/ 2012 - Brasil
Editora: Lua de Papel
Classificação:  



Lembram que havia comentado com vocês que iria ter mais um lançamento de literatura erótica?
Então, eis que estava andando pela FNAC - não sei porque ainda entro nesses lugares - e me deparo - acho que a fnac tem pacto com as editoras, porque os livros sempre chegam primeiro pra eles - com o Luxúria na área de lançamentos.
É muito bom ver esses romances - sem ser Sparks, Nora Roberts e afins, na área de lançamento sem nenhum preconceito.
Nisso bato palmas para o 50 tons!

Eu não podia ler nada de literatura essa semana, a prateleira de livros para ler está super cheia - vou tirar uma fotinho pra vocês verem que não estou exagerando - e coloquei mais os cinco livros by fnac junto - sim, não sai só com o Luxúria.
Mais eis que no domingo à noite ele olha pra mim, eu olho pra ele, tento me controlar, explicar que essa semana não posso deixar minha mente entrar em uma história, mas ele não me ouve, e como sempre, a pessoa de carne fraca, se rende!

Li apenas no caminho de ir para o trabalho, ou seja, às 06:50 estava com o livro em mãos virando as páginas rapidamente porque queria acabar logo com o ele.
Três dias depois, temos o resultado dessa leitura, e vos digo, foi decepcionante.
Vamos a história.

Dylan é uma escritora de romances eróticos que pede a ajuda de Alec Walker para escrever seu próximo livro, que terá o sadomasoquismo como base.
Alec é conhecido por ser um dominante experiente e ele propõe que Dylan não apenas ouça suas experiências, mas que viva sob sua submissão.
Ela aceita, afinal, é uma mulher independente que adora sexo bom e no segundo em que olha para ele, sente a faísca de desejo lhe inundar.
Agora ela precisa deixar-se levar pela dominação de Alec, mas qual a linha divisória entre sexo e amor?

Pois bem, a narração é em terceira pessoa - finalmente - e é ótimo ter a visão dos dois sobre determinadas situações.
Só que bem, esse livro, ele não é bom, mas também não é ruim, entendem?
Ele é mais sado do que os outros que eu li, sem duvidas. Nesse temos de verdade a arte da dominação e submissão, durante o sexo, o que não senti nos outros livros. E há também a linha tênue entre a dor e o prazer, o que também não senti nos outros.
Mas fora isso, o livro é apenas sexo, selvagem, que é escrito de forma bem realista, mas que não me convenceu.
Até no primeiro beijo entre a tonta da Anastacia e o Grey eu senti um "ui" esse foi bom, agora, apesar dela descrever Alec como um homem sensual, ele não me pareceu ser tudo isso de verdade, sabem?
Ah, é difícil explicar, mas o casal, junto, não convence.
Fora que eles fazem umas confusões muito idiotas, e a Dylan fica nessa de mulher independente que não pode se apaixonar e o Alec fica na que seu pai foi muito feliz sozinho e que ele também será.
Só que, primeiro, para ser independente você não precisa deixar de amar, é só não ficar possessiva e dependente ao extremo do seu companheiro, e segundo, como você pode saber se outra pessoa é ou foi realmente feliz?!
É muita ladainha pra duas pessoas. De verdade.
Gritos para a tradução, erro de português e digitação? pegou super mal, hein Lua de Papel?

O segundo livro já foi lançado nos EUA, mas ainda não tem previsão de quando chegará em terras guaranis, talvez o segundo melhore, e eles passem a ter um relacionamento de verdade além do sexo, não estou dizendo que o livro só ter cenas e mais cenas de sexo seja ruim, não, mas desde que tenha uma finalidade na história e que seja bem colocada. Essa coisa de que a mulher tem um orgasmo apenas com um olhar dominante e umas caricias não cola, então, please, se podem ser realistas na descrição das cenas, sejam realistas na colocação dessas.

Não sei se irei terminar de ler essa trilogia, talvez por curiosidade para saber se melhora, de imediato, acho que foram 23,90 mal gastos, e vai pra lista dos que venderia no sebo.
O que me deixa encabulada é, essa escritora é uma escritora de romances eróticos. Então, será que eles escolheram mal, só porque é uma trilogia?! 
Fica a dica para as editoras, não precisa ser trilogia, desde que seja bom, já que irei pensar duas vezes se vou ou não termina-la.


Agora parei com as leituras, pelo menos até domingo, me desejem sorte! Se der certo eu conto depois! hahaha

Beijos,

Taty