sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Alguém para Amar - Judith McNaught






Autor(a): Judith McNaught
Título Original: Almost Heaven
Páginas: 704
Lançamento: 2008- Brasil
Editora: Best Seller
Classificação: 



Agora eu posso voltar para as minhas leituras fofuchas! Deixando o mundo sado de lado - pelo menos por enquanto, porque, vocês viram o tanto de livros que tem sido lançado?! - me entreguei a uma leitura que tinha absoluta certeza, seria prazerosa, nervosa e muito satisfatória.

Afinal, qual livro da Judith McNaught até hoje não me fez sentir emoção, nervosismo e felicidade, hã?
Nenhum!
E não foi diferente com Alguém para Amar.


Eu amo esse título, acho ele lindo, forte e muito significativo! rsrsrs

Mas voltando, o pequeno livro de mais de 700 páginas conta a história de Ian Thornton e Elizabeth Cameron, e claro, todos os seus encontros e desencontros!


Vou colocar uma sinopse aqui porque eu vou me perder nas minhas adorações, certeza:


"Uma bela condessa de dezessete anos só podia estar destinada a brilhar na requintada sociedade de Londres. Mas Elizabeth Cameron era muito diferente das jovens de sua época. Órfã, havia sido criada longe dos salões londrinos e não sabia que ligações afetivas e financeiras frequentemente se entrelaçavam, em sutis arranjos de interesses.

Não por acaso sua festa de debutante resultou num verdadeiro escândalo: era ingénua demais para suspeitar de intrigas, impulsiva e imatura em excesso para lidar com Ian Thornton, um homem atraente, no entanto perigosamente hábil nos jogos sociais. Elizabeth apaixonou-se por ele à primeira vista e, da noite para o dia, viu todos os seus sonhos se desmancharem. A paixão que sentia foi transformada em pecado, seu amor tornado impossível.

Judith McNaught descreve com impressionante vigor e emoção o romance tumultuado de Elizabeth e Ian, alternando sensualidade, ternura, aventura e humor. Do riso às lágrimas, impossível não compactuar com os personagens inesquecíveis de Alguém para Amar, que é, sem dúvida, um irrecusável convite ao sonho."


Ahh Ian, como os homens descritos pela Judith são magníficos, de verdade!
O Ian é forte, atencioso, engraçado, apaixonado e tudo de bom que se pode dizer!
E eu preciso ir para a Escócia! Eu digo isso desde que um certo escocês apareceu em minha vida em 2007 - hauhauhau - mas depois de ler alguns livros com escoceses e depois de ter essa linda trajetória com o Ian, eu tenho absoluta certeza que meu marido se encontra em verdes terras! hahaha

A Elizabeth também é uma mulher de atitude, vão pensando!
Ela faz umas belas burradas, assim como o Ian, o que não seria um livro da Judith se não fosse assim, mas ela se mantêm firme, digna e muito perseverante! Adoro mocinhas assim, sem esse lenga-lenga - by Anastacia Steele!

Eu separei um trechinho para vocês, porque meu coração doeu com essa parte, foi tão, tão... Lindo!

"- Se estiver disposta a dar um passo à frente, minha querida, você poderá chorar em meus braços. E, enquanto isso, eu lhe direi o quanto lamento por tudo o que fiz... - Incapaz de esperar, estendeu os braços e apertou-a com força contra o peito - E quando eu terminar - sussurrou quando Elizabeth o enlaçou e começou a soluçar - você pode ajudar-me a procurar uma maneira de perdoar a mim mesmo."


Fala se não é lindo?! E ela também arrasa, devo dizer! 

Romance, mistério, intrigas, mais romance, mais intrigas e depois mais um montão de romance!
Os livros da Judith são os únicos que me deixam aflita! De verdade, quando as intrigas conseguem causar algo ruim pro casal eu fico tão nervosa e tão ansiosa pra saber o que vai acontecer, que o resultado é ler um livro de 700 páginas em dois dias e meio!


É a única autora com romances históricos que já li, e já confidenciei que não curto muito, esse negocio de demorar 500 dias pra chegar em um lugar e mais um ano pra receber uma correspondência me deixa nervosa! Mas a Judith consegue me fazer transpor todos as minhas loucuras e me acabar nas páginas.



Ainda vou ler a Julia Quinn que a Fabíola indicou, ainda mais agora que vão publicar alguns livros em português - povinho das editoras tudo lerdo!



Atrasei a resenha, tanto que já terminei de ler outro, então logo eu volto!



Beijos,



Taty


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Cinquenta Tons de Liberdade - E L James





Autor(a): E L James
Título Original: Fifty Shades Freed
Páginas: 544
Lançamento: 2012 - Brasil / 2011 - Eua
Editora: Intrisneca
Classificação: 



E chega ao fim a saga de Christian Grey e Ana Steele - ou melhor, Ana Grey - FINALMENTE!
O pior de trilogia, coleções, sagas e histórias afins, é ficar esperando o lançamento do próximo volume. De verdade.
Lembro o quanto eu endoidava com Harry Potter! hahaha

Mas então, voltando.
Após dar uma nova carga de ar no velho pulmão da literatura erótica, Cinquenta Tons fecha com o casal se casando.
Bem, isso era óbvio!
E assim, novos problemas surgem, além de um velhinho problema - Anastacia mala que nunca sabe o que realmente quer!

Gente, sério!
A mulher tem tudo no livro, um homem que de f*** em cinquenta tons, passou a ser carinhoso, amoroso, protetor, engraçado, tipo, tudo de bom! Apesar de continuar a ser um dominador enlouquecido - pausa para lembrar de uma parte do livro em que ele viaja de NY para Seatle apenas porque a esposa mudou os planos! - Christian Grey virou um outro personagem do primeiro ao terceiro livro.
Só que a Anastacia sempre quer mais e mais, oh mulherzinha chata! rsrsrs

Voltando.

Além de terem que se adaptar ao casório, temos Jack Hyde que quer porque quer dar um fim no Christian, o que ajuda apenas a deixar o senhor Grey mais controlador.

A linha de descrição sexual permanece, só que um pouquinho menos. Apesar de a cada 10 páginas os dois estarem se agarrando, não é tão descritiva como no primeiro livro, por exemplo.

Não tenho muito o que falar, é repetição dos outros livros só que agora o Christian diz "MINHA" a cada dez palavras. 

Agora, algo que eu gostei foi que temos um capítulo de Cinquenta tons de Christian, que seria basicamente o primeiro capítulo do primeiro livro só que narrado pelo senhor Grey.
O que me deixa pensando, seria ótimo termos essa história pela visão dele, porque sinceramente, ele foi o único personagem que cresceu, amadureceu e encantou nessa trilogia.
É por ele que as mulheres leram e leem este livro, então, é uma ideia delicinha que não duvido nada que saia do papel., já que, por exemplo, Belo Desastre terá uma versão da história pela visão do personagem masculino. - O que me deixou curiosa também.

Com esse término, deixou mais que claro que E L James leu muito romance de banca, porque a trilogia Cinquenta Tons é um romance de banca cumprido. O que as outras autoras demorariam um livro para fazer, ela fez em três, o que deu mais dinheiro pra ela e para a editora.

Quem leu até o segundo livro, leia o terceiro, é ótimo finalizar uma história, se você teve paciência pra ler os dois primeiros inteiros.
Mas, se você não leu o primeiro, nem o segundo, não perca sue dinheiro ou seu tempo.

Beijos,

Taty









quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Escolhido - Sam Bourne




Autor(a): Sam Bourne
Título Original: The Chosen One
Páginas: 441
Lançamento: 2012 - Brasil / 2010 - Grã-Bretanha
Editora: Record
Classificação: 



Um ano depois, eu volto!
Desculpem a ausência, mas eu andei com uma preguiça literária, ENORME!
Além de ter lido um livro bem ruizinho, comecei outro que estava ótimo! - e que vou terminar e fazer resenha - mas tive que parar e correr para o abraço do Sam Bourne.
Eu AMO o Sam Bourne.
Ou mais precisamente, o jornalista Jonathan Fredland. Ele é um colunista do The Guardian e já escreveu dois livros sobre politica. Mas usando o pseudônimo, Sam Bourne, é que ele arrasa gente, de verdade.
Aqui no Brasil esse é o quarto livro publicado.
Sendo que na verdade, esse é o QUINTO e foi lançado em 2010!
Hello! Editora Record, vamos agilizar os lançamentos e lançar o quinto livro que está perdido aí!
As histórias dele sempre envolvem religião, pelo menos nos três primeiros que tivemos - O Código dos Justo, O Último Testamento e o Acerto Final.
O primeiro livro que eu li do autor foi O Acerto Final. E me apaixonei, porque bem, envolve segunda guerra, judeus, ONU, assassinato, conspirações e um advogado de matar qualquer uma! hahaha
Mas sério, o livro me pegou de tal jeito, que sempre que me pedem uma dica de livro bom no estilo, eu indico esse.
Depois comprei o Código dos Justos e por último o Último Testamento.
No livro o Último Testamento, Bourne usa como protagonista uma mulher. Maggie Costello é uma negociadora que está à caça do que poderia mudar toda a história dos Judeus.
Ai vem, os judeus.
Mas porque estou falando de um livro sendo que estou postando sobre outro?
Bom, Maggie Costello volta em O Escolhido, e não podia ter sido de um jeito melhor.

Depois de "quase" conseguir negociar a paz ao Oriente Médio, Maggie Costello está em Washington DC ao lado da esperança do mundo.
Sim, do mundo.
Pois Stephen Baker, o novo presidente dos Estados Unidos, não é apenas a esperança de mudanças no país, mas para o mundo inteiro.
Denominado como um politico transparente, jovem, capaz e totalmente diferente dos demais, Baker conseguiu sair do anonimato para a presidência do maior país do mundo, com a ajuda de Maggie e de uma equipe Democrata - helllooooo Obama - que fez com que o mundo acreditasse que mudanças iriam acontecer.
Mas apenas dois meses após sua posse, um tal de Vic Forbes aparece dizendo que possui segredos que podem destruir o tão transparente politico, e ele está disposto a acabar com a carreira politica do então presidente.
Após soltar duas histórias que balançaram e muito a popularidade do presidente, e que já começara a colocar em risco sua presidência, Forbes diz que há um último grande segredo e que ele irá revelar em breve. Mas antes que isso aconteça, ele aparece morto em sua casa.
Tudo indica que foi suicídio, mas, estranho, não? O cara tinha o grande segredo do presidente dos Estados Unidos e do nada, se suicida?
Eis que entra em ação Costello, após ser demitida das Relações Externas por chamar o chefe de Defesa de I-D-I-O-T-A, ela é a única que pode salvar o politico a qual ela acreditou. O homem a qual ela ajudou à chegar ao poder. E essa caça pela verdade não será fácil.
Quem matou Vic Forbes?
Qual era o grande segredo que ele iria revelar?
Como salvar a presidência de Impeachment?

A mulher viaja pra Nova Orleans - que adorei ver a descrição do Bourne pós-Katrina - Idaho, Nova York e Washington - duas vezes - em menos de uma semana.
Fora que, óbvio, ela está sendo seguida, e ninguém, absolutamente ninguém, pode saber que ela está ajudando o presidente.

Então, dá para perceber que o livro é da primeira à última palavra pura adrenalina!
Eu não li esse livro, eu DEVOREI!

Sem judeus dessa vez, rsrsrs, o que mostra que Bourne pode escrever o que bem entender, porque o cara é FANTÁSTICO!
Sim, babo pra narração do cara, pra criatividade, para os personagens, para a história, para TUDO!
AMO, AMO E AMO!

Foi legal ler esse livro e terminá-lo no dia da votação para o "novo" presidente dos Estados Unidos.
Ver os bastidores dessa politica é muito legal, eu adoro!

Se você quer um livro bom, com uma tradução decente - os livros da Record são caros de enfiar a faca no peito, mas o material do livro bem como a tradução são ótimos - com uma história empolgante, envolvente e que te deixe roendo as unhas ao virar e virar as páginas, bem, não apenas O Escolhido, mas qualquer um dos livros do Sam Bourne, com certeza irão fazer isso com você.

Esse é queridinho, não dou, não empresto, não vendo! hahaha

Na próxima, finalmente!, o fim da trilogia Cinquenta Tons. Mas vou começar a ler atrasadinha porque tenho que estudar!

Beijos!

Taty