segunda-feira, 2 de julho de 2012

O Corretor - John Grisham

Autor(a): John Grisham
Título Original: The Broker
Páginas: 356
Lançamento: 2005 Brasil / EUA
Editora: Rocco
Classificação:


Joel Backman era um homem extremamente poderoso. Conhecido como "O Corretor", ele sabia apostar alto; um advogado que ganhava 10 milhões de dólares por ano e podia "abrir qualquer porta em Washington". O que era verdade até ele tentar negociar o acesso ao mais sofisticado sistema de vigilância por satélite do mundo, com quem fizesse a melhor oferta. Quando foi descoberto, Backman achou que a prisão era a única maneira que tinha de permanecer vivo e sem segurança. Seis anos depois de ter sido aprisionado, o diretor da CIA convence o presidente dos Estados Unidos a perdoar Backman, e o corretor passa a ser um homem livre - e um alvo perfeito.

Não ando tendo sorte com os livros de suspenses políticos e policiais que tanto gosto - Sidney Sheldon, Christopher Reich e Sam Bourne, vocês são mestres!!! - e o primeiro livro que li do famoso autor John Grisham me decepcionou muito mais do que A Janela de Overton


Vamos às devidas explicações.
Quando li a sinopse, pensei, vai ser uma caçada e tanto. Vai mostrar esse famoso “advogado” em seu submundo da política, sua decadência, liberdade até a chegada dos assassinos irem à procura de Joel Backman para matá-lo e assim, aniquilar todos os segredos que ele por ventura tivesse.

Ledo engano – de novo!

O livro começa bem, muito bem, adoro os bastidores de Washington, é a pura fanfarra política, assim como no Brasil, mas convenhamos, os americanos tem classe até mesmo nesse submundo político cheio de armações e corrupção.

Começa bem, de uma forma bem diferente do que imaginei, mas até aí tudo bem, melhor um livro te surpreender do que fazê-lo adivinhar a estória toda.
Só que, é melhor você adivinhar a estória toda e ela ser razoavelmente boa – só seria ótima se te surpreendesse – do que ser totalmente surpreendente da forma negativa como “O Corretor” foi para mim.

Backaman é literalmente expulso dos EUA após receber um indulto presidencial e eliminar 14 anos de sua sentença à prisão solitária, é despachado para a Itália e lá recebe o nome de Marco Lazzeri e é neste ponto que o livro desanda.
São mais de 200 páginas com o “Marco” aprendendo italiano e comendo, comendo e comendo!

Sei que a Itália é famosa por sua gastronomia, e que viajar para o país é entrar em uma mar de restaurantes e sabores magníficos, mas hello, John Grisham, não estou na Itália para comer tudo aquilo que você apresenta no livro,e muito menos lendo um livro sobre a Itália, estou lendo um livro sobre um conflito político, ora bolas.

As descrições são enfadonhas e nem a descrição das cidades me chamaram a atenção.
O que era importante no livro – a estória sobre o tal software de satélites e a caça à Joel Backman – ficou em quarto, quinto, décimo lugar no livro, o que, em minha opinião – deixo bem claro isso – detonou com o livro.
É fácil você pegar um livro, de qualquer autor, de qualquer gênero, e ver uma estória que tinha tudo para dar certo, se deteriorar porque o autor não conseguiu mantê-la em um ritmo, desviou-se para dar mais realidade e acabou não achando o caminho de volta.

Pois bem, foi uma tortura ler esse livro, mas eu tinha que terminá-lo e saber se no fim, o senhor Grisham daria um final decente ao chato e tolo Marco/Joel. E não foi assim, quando a coisa ia ficar boa, o livro já estava em suas páginas finais, e quando o terminei, a única coisa que veio à minha mente foi: Preciso ler outro livro do John Grisham.
Preciso dar uma segunda chance pro autor, né? Ele tem MUITOS livros, vários viraram filmes, ótimos por sinal, e pode ser que eu tenha tido a infelicidade de escolher um dos piores deles – já aconteceu isso com o meu amado Sidney Sheldon e isso não significa que ele não tenha livros maravilhosos! – assim, não posso fechar a porta na cara de um autor do calibre dele.

Por isso, vou dar mais uma chance, só que não agora, preciso ler algo que eu sei que vai ser bom...

Então vou ler um da Irmandade da Adaga Negra – risos – não, não tem nada com os meus amados suspenses políticos e policiais, mas eu tenho certeza que irá me agradar muito diferente desse livro do John Grisham.

O que não me deixa mais nervosa, é que paguei R$ 10,00 em uma promoção na FNAC, sim, dez reais é dinheiro e algum livro muito bom, mas é menos mal do que se tivesse pago umas cinquenta pilas, né?

De qualquer forma, quem não quiser passar raiva e perder tempo, não olhem nem uma primeira vez para esse livro, agora, se você estiver precisando de um guia sobre a Itália e tá sem dinheiro? Bom, pode ir à Bolonha sossegada somente com esse livro como guia, porque além disso, ele não tem nada de bom!


Beijos,
Taty

2 comentários:

  1. Acredita q nunca li nada do John Grisham?
    Já tive com O Júri da minha amiga emprestado durante ANOS, e não li e acabei devolvendo pq né, tempo demais hahahaha
    Fiquei com preguiça, não deu vontade. Nem o filme eu vi hahahaha
    Sei lá, nunca me empolguei de ler os livros dele, apesar de ouvir mtos elogios.
    bom, pelo menos esse sei q nao irei pegar! hahahahaa

    Aff, vc tb nesses homi das Adagas?
    To fugindo para as montanhas! hahahahahahahahahahahahah
    Não aguento mais povo falando disso XD

    bjs

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  2. Então Fabí, o filme O Júri é muiiiitoooo bom!
    Sempre quis ler John Grisham, mas como a lista de livros pra comprar só aumenta, ele foi ficando para trás, e infelizmente, quando por fim comprei um, não foi um dos melhores, com certeza.

    Falam que os melhores dele é O Advogado, O Júri, Tempo de Matar etc.
    Você só ia gostar desse por conta da língua italiana, que tem muita coisa, e da Itália em si!

    Ahhh, culpe as meninas!
    Falaram tanto da Adaga que tive que comprar os dois primeiros, mas mais viciada ficou minha amiga quando emprestei pra ela.
    Acabou comprando TODOS, e agora só pego emprestado! kkkk

    Certeza que se você ler o primeiro, vai se apaixonar.
    É um quanto tanto viciante!
    Ainda não entendo o que a J.R tem!

    Bjos

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