domingo, 22 de dezembro de 2013

O Visconde que me Amava - Os Bridgertons Vol.2 - Julia Quinn



Autor(a):  Julia Quinn
Páginas: 288
Editora: Arqueiro
Classificação: 


Quem leu a resenha sobre o primeiro livro dos Bridgertons - O Duque e Eu - sabe o quanto me apaixonei por toda a história de Daphne e Simon.
Com toda a correria de preparar aulas, ler mil textos para a pós-graduação, fora seus chatissímos trabalhos, acabei tendo que adiar TODAS as minhas leituras.

E entre elas estava o segundo volume da trajetória de uma das famílias mais fofas que já vi na literatura.

Desta vez temos o primogênito, Anthony como personagem principal.

O filho mais velho de Violet Bridgerton é um Libertino com L maiúsculo, um daqueles que pega geral em pleno século XIX em uma Inglaterra cheia de rigores sociais, e não se importa de todos saberem.

O grande sonho de sua mãe é claro, casa-lo, fazê-lo constituir uma família.
Até que por uma interferência do passado, Anthony decide que está na hora de se casar. Não importa muito com quem, desde que seja bonita o suficiente para procriar seus filhos e um pouquinho mais inteligente do que as garotas tradicionais da alta sociedade de Londres. Afinal, um Visconde não teria paciência para ficar conversando sobre tolices para o resto de sua vida.

Após tomar a decisão, escolhe a senhorita Edwina Sheffield, a mais bela dama que está debutando no ano de 1814.
Só que para casar-se com ela, precisa passar por cima de sua chata e intolerável irmã mais velha Katherine.

Kate, como é chamada pelos amigos, é uma jovem com 21 anos, e está debutando também, pela primeira vez. Já que ir a Londres para fazer as devidas apresentações à sociedade duas vezes, uma para ela e outra para a irmã, estava fora das condições financeiras da família que perdeu seu chefe - o pai de Kate e Edwina - acabou por se tornar a mais velha e indesejável.

Todos rodeavam sua irmã Edwina. A beleza angelical encantava a todos, mas Edwina era fiel a sua família, e só se casaria com quem Kate lhe indicasse.
Sendo assim, começa a corrida de Anthony para domar sua futura cunhada e casar-se logo com a jovem mais bela de Londres.

Entretanto, a língua afiada de Kate, sua beleza fora do comum, sua inteligência e sua devoção a família faz com que Anthony comece a sonhar com a pessoa que mais odeia desde que tomou a decisão de se casar.
Kate atormenta seus sonhos, e Anthony atormenta os pensamentos de Kate.
Ela não pode, simplesmente, autorizar que sua irmã se case com um Libertino, e não pode, muito menos, deixar-se apaixonar por um libertino e patife como Anthony Bridgerton.

Mas o destino não está disposto a deixar que duas cabeças teimosas separe aquilo que já está traçado, assim, depois de um "pequeno" escândalo, os dois são obrigados a se casar.

Anthony não acha tão ruim, precisava de uma esposa, e Kate lhe estava corroendo os sonhos há semanas. Desejava seu corpo e sua inocência como precisava de ar, mas prometeu a si e a própria Kate que não haveria amor naquele casamento. Ele simplesmente, não podia autorizar que o amor surgisse entre eles.

Ahhh, Anthony, bobinho! rs

Por que esses homens sempre pensam que irão conseguir barrar o amor que essas mulheres sentem por eles?

Tolos.

Anthony e Kate compartilham alguns dos melhores diálogos que já li. São conversas afiadas, cheias de ironias e muito engraçadas.

Assim como o primeiro livro, O Visconde que me amava é uma leitura rápida, prazerosa e com gostinho de quero muito mais.

O terceiro volume da série ainda não tem data para ser lançado, mas a pessoa aqui já está ansiosa.

Se não leu ainda, por favor, corra para a livraria mais próxima e garanta seu volume.

Beijos,

Taty




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